Mauá terá segundo turno entre Marcelo Oliveira e Atila Jacomussi na corrida pela Prefeitura
O candidato à reeleição, Marcelo Oliveira (PT), e o
ex-prefeito e deputado estadual, Atila Jacomussi (União Brasil), se enfrentarão
na disputa do segundo turno das eleições municipais em Mauá, no próximo dia 27
de outubro. Os dois foram os mais bem votados na cidade durante o pleito do
último domingo (6) e seguem na disputa para saber quem comandará o município no
quadriênio de 2025 a 2028.
Atual prefeito de Mauá, Oliveira foi o mais bem votado nas
urnas durante o primeiro turno. Ao todo, o petista obteve 93.374 votos, o que
representa 45,13% dos sufrágios válidos na preferência do eleitorado. O
desempenho do atual chefe do Executivo mauaense foi bastante superior ao
registrado há quatro anos, quando ele foi ao segundo turno com 38.330 votos (19,84%),
como segundo mais votado, em um pleito que contou com 13 candidaturas
majoritárias.
Após a apuração, Oliveira utilizou as redes sociais para
agradecer a votação expressiva do último domingo. “Quero agradecer imensamente
à população de Mauá pela confiança depositada nas urnas! Fomos para o segundo
turno em primeiro lugar com 93.374 votos. Agora é reta final! Vamos juntos com
muita força e determinação para a verdade vencer a mentira. Mete marcha, Mauá!
Estamos juntos até a vitória final!”, postou o prefeito, que também esteve logo
pela manhã, na segunda-feira (7), em frente à Estação Mauá da CPTM (Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos) para agradecer a população. “Vamos continuar
trabalhando no segundo turno para que nós possamos cada vez mais melhorar a
qualidade de vida do nosso povo”, disse.
Já Atila recebeu 73.558 votos no último domingo, o que
representa 35,56% dos sufrágios válidos para a eleição. A performance do
candidato do União Brasil em 2024 foi levemente superior à de quatros anos
atrás, quando ele foi o mais votado no primeiro turno (com 70.490 votos), mas
acabou sendo derrotado pelo próprio Oliveira no segundo turno.
O unionista, contudo, participou do primeiro turno das
eleições com sua candidatura sub judice, uma vez que o TRE-SP (Tribunal
Regional Eleitoral de São Paulo) ainda julga o pedido de impugnação de sua
candidatura por parte do Ministério Público Eleitoral (MPE), com base na
rejeição de suas contas entre 2017 e 2020, quando ele esteve à frente do Paço
mauaense. As avaliações que levaram às reprovações dos balancetes foram feitas
pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), e aceitas pela Câmara
Municipal. Nelas, foram citados que o município passou por “desequilíbrio
orçamentário e financeiro”, além de serem destacados o pagamento insuficiente
de precatórios e a falta de investimentos em educação.
A terceira posição do pleito ficou com o vereador Sargento
Simões (PL), preferido de 21.103 eleitores da cidade (10,20%). O empresário Zé
Roberto Lourencini (PSDB) ficou no quarto lugar, repetindo o desempenho do
pleito de 2020, ao conquistar 14.032 sufrágios (6,78%) nas urnas mauaenses, com
um desempenho levemente inferior ao do último pleito, quando o tucano obteve
18.134 votos. Já Amanda Bispo (UP) fechou a lista dos candidatos da cidade com
4.815 votos (2,33%), pouco mais do que os 3.950 que ela recebeu há quatro anos.
Ao todo, a eleição em Mauá registrou 241.586 votos totais, incluindo
os 12.672 votos brancos (5,25% dos votos totais) e 22.032 votos nulos (9,12%
dos votos totais). Contando com um eleitorado de 318.437 pessoas, a taxa de
abstenção no primeiro turno foi de 24,13% ou de 76.851 eleitores aptos.
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